TÊNIS
Os equipamentos

Quadra
A quadra deve ser um retângulo de 23,77m de comprimento por 8,23m de largura. Deve ser dividida ao meio por uma rede suspensa através de uma corda ou cabo metálico, com um diâmetro máximo de 0,8cm, cujas extremidades devem ser amarradas ou passar sobre dois postes, os quais não podem ter secção com mais de 15cm 2 ou 15cm de diâmetro. Os centros dos postes devem ficar a 0,914cm do lado de fora da quadra e a altura dos postes deve ser tal que o topo da corda ou cabo metálico fique a 1,07m do solo.
Quando uma quadra serve para os jogos de simples e de duplas, a quadra deverá estar provida com dois postes de sustentação da rede (paus de simples) com uma altura de 1,07m e de não mais de 7,5cm de largura ou de diâmetro, cujos centros deverão estar colocados a 0,914m para fora da quadra de simples. Considera-se instalações permanentes de uma quadra não apenas a rede, postes de rede, paus de simples, cabo da rede, cintas ou fitas, mas também paredes ou telas de fundo e laterais, arquibancadas, cadeiras de árbitros e até mesmo árbitros e pegadores de bolas, desde que estejam em seus respectivos lugares.

Rede
A altura da rede, no centro, deverá ser de 0,914m, sendo que a rede deve ser uma malha suficientemente pequena para evitar que a bola atravesse. Para manter essa altura, usa-se uma fita de não menos do que 5cm e não mais do que 6cm e de cor branca. Não devem existir anúncios na rede, fitas ou paus de simples.

Recuo Lateral
Em torneios homologados pela Federação Internacional de Tênis (Copa Davis ou Fed Cup), deve haver um espaço atrás da linha de fundo não menor do que 6,4m e dos lados não menor do que 3,66m
A Confederação Brasileira exige o espaço mínimo no fundo da quadra de pelo menos 5,5m e de pelo menos 3m nas laterais.

Teto A altura mínima para quadras cobertas é de 9m (medido a partir da rede). Para Copa Davis e Fed Cup, sobe para 12m e nos eventos oficiais da ATP, o mínimo é de 12,19m.

Bola
A bola deve ter superfície externa uniforme, de cor branca ou amarela. Se houver qualquer junta, ela não deve ter costura. Diâmetro mínimo é de 6,35cm e o máximo é de 6,67cm. O peso deve variar entre 56,7g e 58,5g.
Todos os testes para pulo, tamanho e deformação devem ser feitos segundo os regulamentos da ITF.

Raquete
O comprimento máximo permitido é de 81,28cm (ou 32 polegadas), incluindo o cabo, e de 31,75cm de largura (12,5 polegadas).
A superfície encordoada não deve exceder 39,37cm (15,5 polegadas) em comprimento e 29,21cm (11,5 polegadas) na largura.
A superfície da raquete deverá ser plana.
Não é permitido haver mais de um padrão de cordas na face de uma raquete. O padrão deve ser uniforme e não pode ser menos denso no centro do que em outras áreas. As cordas não podem ter diferentes grossuras.
O aro e o cabo devem estar livres de objetos agregados. Únicos dispositivos permitidos são os para limitar ou prevenir desgastes ou vibração ou para diminuir ou aumentar o peso.
O aro, o cabo e as cordas não podem conter qualquer dispositivo que permita mudar-se o formato da raquete ou a distribuição de peso durante a disputa de um ponto.

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Regras

Sorteio

A definição de quem irá executar o primeiro saque do jogo deve ser feita por qualquer forma de sorteio. O vencedor do sorteio pode optar por executar esse primeiro saque ou então escolher qual lado da quadra preferirá jogar o primeiro game, obrigando assim seu adversário a executar o primeiro saque do jogo. Saque

O jogador que inicia o ponto é o "sacador". Seu adversário, que deve estar do lado oposto da rede, é chamado "recebedor". Os dois trocarão de funções a cada game.

O sacador deve iniciar qualquer game obrigatoriamente do lado direito da quadra, entre a marca que divide a linha de fundo e a linha que delimita o jogo de duplas. O recebedor também se posicionará no lado direito de sua quadra, não tendo local obrigatório para ficar.

O saque inicia-se com o lançamento da bola ao ar pelo sacador, em qualquer direção. Nesse exato momento, ele deve estar atrás da linha de base, com os pés no chão e no espaço entre a marca central e a lateral (de simples, se o jogo for individual, ou de duplas).

O sacador só pode tirar os pés do chão e avançar sobre a quadra (sem tocar a linha de base) no instante de contato entre a raquete e a bola. Caso contrário, estará cometendo "foot-fault", ou falta de pé, e seu saque será considerado falho. O mesmo se aplica se o sacador andar ou correr atrás da bola após seu lançamento.

O saque é considerado executado no instante em que o sacador iniciar o movimento da raquete em direção à bola, podendo o sacador desistir do golpe após o lançamento da bola desde que não mova sua raquete para a frente.

O sacador deve golpear a bola antes que ela toque o solo.

Um jogador que só tenha um braço, poderá utilizar sua raquete para projetar a bola.

Um jogador não pode lançar mais do que uma bola para executar um saque com a intenção de confundir o adversário.

Após executar o primeiro saque do lado direito de sua quadra, o próximo ponto será iniciado pelo lado esquerdo e assim alternadamente até que se complete o game. Se houver engano nessa ordem, o ponto terá validade, mas o posicionamento correto deve ser assumido assim que se constatar o erro.

A bola que foi sacada deve passar sobre a rede, sem tocá-la, e atingir o lado contrário dentro da área diametralmente oposta e delimitada como "área de saque". O recebedor não pode responder o saque antes que a bola quique no quadrado de saque.

O saque também será considerado faltoso se a bola atingir qualquer instalação permanente (que não seja a rede, cinta ou fita) antes de atingir o solo. Isso vale para os paus de simples, o poste que segura a rede ou o trecho de fita e rede que fica entre o pau de simples e o poste de rede num jogo de simples.

Se errar a primeira tentativa de saque por qualquer um dos motivos descritos acima, o sacador terá direito a uma segunda tentativa, valendo para este novo saque todas as regras já citadas. Se errar também este segundo saque, o sacador perde o ponto.

O sacador não deve sacar até que o recebedor esteja pronto. Se o recebedor tentar devolver o saque, ele será considerado como se estivesse pronto.

O let
Acontece um "let" quando houver qualquer tipo de interferência não prevista na disputa de um ponto ou na execução de um jogada, como o saque. Exemplo: uma bola de outra quadra invade a quadra, a bola do sacador ou do pegador de bola cai involutariamente no chão, um papel voa sobre a quadra etc.

O "let" força a repetição do saque ou da jogada inteira.

O "let" pode ser pedido tanto pelo juiz como por qualquer um dos jogadores.

Se o "let" é solicitado durante a execução de um saque, somente o saque deve ser repetido (assim, se o "let" ocorrer no segundo saque, o sacador deve repetir apenas o segundo saque). Se o "let" é chamado durante a disputa de um ponto, deve-se começar do zero, ou seja, a partir do primeiro saque.

Se uma bola em jogo tornar-se irregular, com perda de pressão por exemplo, deverá ser chamado um "let".

Durante a execução de um saque, há "let" quando a bola sacada resvala a rede, cinta ou fita e cai na área correta ou toca o recebedor ou sua raquete antes de tocar o solo (essa queimada também é chamada de "net"). Também se chama um "let" quando o recebedor não está pronto para receber o saque e o sacador inicia seu movimento.

Ordem do serviço

O tenista que saca no primeiro game vira obrigatoriamente recebedor no segundo game e assim o jogo deve prosseguir, alternadamente, até o seu fim.

Se houver um engano e um jogador servir fora de ordem, o erro deve ser corrigido imediatamente assim que for descoberto, independente do placar, mantendo-se porém como válidos todos os pontos disputados antes da constatação do erro.

Se o erro for descoberto após o erro do primeiro saque do game, o ponto deve ser anulado e a ordem correta reestabelecida.

Se o engano for descoberto após a conclusão de um game, a ordem de saque ficará permanentemente alterada até o fim do jogo.

A troca de lado
Os jogadores devem trocar de lado ao fim do primeiro game do jogo e em seguida após cada dois games, ou seja, toda a vez que a soma do placar do set for ímpar (1/0, 2/1, 3/2, 4/1, 6/1 etc.). Como exemplo, se o primeiro set terminar em 6/1 ou 6/3, vira-se de lado e joga-se apenas o primeiro game do segundo set (1/0), trocando-se em seguida novamente de lado.

Se houver engano nessa seqüência, os jogadores devem tomar suas posições corretas tão logo seja descoberto o erro e assim se continuar com a seqüência original.

Bola em jogo
Considera-se que a bola está em jogo a partir do momento em que ela é golpeada no saque. Ela continuará em jogo até que o ponto seja definido, a menos que um erro ou um let seja chamado pelos jogadores ou árbitros.

Se houver erro de um jogador, mas seu oponente continuar a disputa do ponto, ele não poderá reclamar da falha após o encerramento do ponto. A marcação do erro tem de ser imediata, seja pelo jogador ou pelos árbitros.

Perda de ponto Um jogador perde um ponto se:
1. Como recebedor, a bola sacada toque qualquer coisa que vista ou carregue, antes de tocar o solo.
2. Enquanto sacador, cometa erro nas duas tentativas de saque.
3. Não consegue rebater a bola acima da rede.
4. Rebate a bola contra seu próprio lado da quadra, ou faz com que ela atinja uma instalação permanente ou acerte qualquer objeto fora das linhas que delimitam a quadra do seu oponente.
5. Ao golpear a bola, deliberadamente a carrega ou a conduz em sua raquete ou deliberadamente a toca com sua raquete mais do que uma vez.
6. O jogador ou sua raquete (na sua mão ou não) ou qualquer coisa que ele vista ou carregue toque a rede, poste, paus de simples, cabo, fita ou faixa ou o solo dentro da quadra do seu oponente, enquanto a bola estiver em jogo.
7. Golpeia a bola antes que ela tenha passado a rede.
8. A bola em jogo toque no jogador ou em qualquer coisa que ele vista ou carregue, exceto sua raquete na sua mão ou mãos.
9. Atira sua raquete e atinge a bola.
10. Deliberadamente e materialmente mude o formato de sua raquete durante o ponto.

Obstrução do adversário
O jogador perderá o ponto se cometer qualquer ato que prejudique seu adversário de executar um golpe. Se o ato for involuntário, o ponto deverá ser repetido.

No caso de um jogador ser obstruído de executar um golpe por qualquer coisa fora do seu controle, exceto uma instalação fixa da quadra, um let deve ser chamado. É o caso, por exemplo, de um jogador ser obstruído por um pegador de bolas.

Bola boa
A linha é considerada parte integrante da quadra e assim qualquer bola que toque a linha, ainda que no seu último limite, tem de ser considerada boa.

A bola também é considerada válida se tocar qualquer instalação fixa (tudo que não for rede, postes, cinta, fita, paus de simples, cabo da rede) depois de ter tocado no chão. Se a bola tocar nessas mesmas instalações fixas antes de tocar o solo adversário, quem golpeou a bola perde o ponto.

A bola também é considerada boa nos seguintes casos:

1. Toca a rede, poste, paus de simples, cabo ou fita, desde que ela passe sobre qualquer um deles, e atinge o solo dentro da área válida da quadra;
2. A bola sacada ou devolvida atinge o solo dentro da quadra apropriada, pula de volta sobre a rede e o jogador de quem é a vez de golpear estende-se sobre a rede e toca a bola, desde que nem ele nem qualquer de suas roupas ou raquete toque a rede, poste, paus de simples, cabo ou fita ou o solo dentro da quadra do adversário, e que o golpe de qualquer forma seja bom;
3. A bola retorna por fora da quadra, ou paus de simples, seja acima ou abaixo do nível do topo da rede, mesmo que ela toque os postes (em duplas) ou paus de simples, desde que ela atinja o solo dentro da quadra do adversário;
4. A raquete do jogador passa sobre a rede após ele ter golpeado a bola, desde que a bola ultrapasse a rede antes disso e seja adequadamente devolvida;
5. A bola golpeada atinge outra bola que esteja no solo da quadra adversária. Por isso, recomenda-se que os jogadores peçam a retirada de outras bolas que estejam na quadra antes de o ponto ser iniciado.

Observe que, num jogo individual que utilize uma quadra com marcação de duplas e equipada com paus de simples, os postes que seguram a rede e aquela parte restante da rede, cabo e fita do lado de fora dos paus de simples são considerados "instalações fixas" e assim não são integrantes do jogo de simples.

Já uma devolução que passe por baixo do cabo da rede, entre o pau de simples e o adjacente poste de duplas, sem tocar o cabo nem a rede ou poste de duplas e cai dentro da área de jogo, é uma boa devolução.

Saiba mais em // http://www.cbtenis.com.br/regras///

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A Contagem

A contagem no tênis se divide em "game" e "set". Conforme o tipo de torneio, são necessários no mínimo seis games para se completar um set (em torneios com sistema de set profissional, o set é único e o mínimo é de nove games). Para se vencer um jogo, podem ser necessários dois sets (jogos em melhor de 3) ou três sets (melhor de cinco).

Game

Se um jogador vence seu primeiro ponto no game, sua contagem é de 15; ao vencer o segundo ponto, chega a 30; no terceiro, vai a 40; e no quarto ponto, chega ao game, a menos que a contagem anterior estiver empatada em 40/40 (ou seja, cada jogador venceu três pontos), sendo assim necessário se ganhar dois pontos consecutivos para a vitória naquele game, tantas quantas forem as igualdades necessárias para a conclusão.

No sistema chamado No-Ad (sem vantagem), que entrou em experimento em janeiro de 1999, o game que chegar a 40/40 só terá mais um ponto para definir o vencedor do game. O recebedor (simples ou duplas) escolherá qual a metade que quer tentar a devolução do saque (direita ou esquerda) e aquele que ganhar o ponto vencerá automaticamente o game. Isso vale para simples e duplas.

No caso de duplas mistas, se o homem estiver sacando ele terá de sacar contra o outro homem ou a mulher sacar contra a mulher, obedecendo-se então o lado em que o recebedor está localizado.

Set

Vence o set o jogador que primeiramente somar seis games vencidos, desde que com a diferença mínima de dois games. Em caso de igualdade por 5 games a 5, o placar se estende até 7. No caso de novo empate por 6 a 6, disputa-se o tie-break (desempate), a menos que o regulamento determine a disputa de set longo, ou seja, que os jogadores disputem tantos games quanto necessários até que se tenha a diferença de dois games.

Desempate (tie-break) tradicional

O tie-break é um game especial, em que os pontos são contados de forma diferente dos games tradicionais, ou seja, cada lance vale um ponto.

Vence o tie-break o jogador que primeiramente ganhar sete pontos, desde que tenha a diferença mínima de dois pontos.

O jogador que recebeu no game anterior fará o primeiro saque do tie-break, passando em seguida o direito de saque para o adversário, que o fará por dois pontos, havendo então a troca sempre que o placar tiver soma ímpar. Note que o lado do saque obedece o placar: se a soma for par, saca-se no lado da igualdade; se a soma for ímpar, no lado da vantagem.

Os jogadores devem trocar de lado a cada seis pontos disputados. Ao final do tie-break, será sacador aquele que recebeu o primeiro ponto do tie-break.

Para as duplas, a rotação de serviços segue o mesmo princípio, ou seja, um sacador só pode ser repetido depois de todos os outros três jogadores o terem feito.

Se houver engano e for iniciado um tie-break quando o correto seria o set longo (ou vice-versa), o erro só pode ser corrigido antes de se iniciar o segundo ponto, considerando-se como válido o primeiro ponto. Se o erro não for percebido, termina-se o set com o tie-break. O mesmo se aplica para enganos na ordem de saque e recebimento.

Supertie-break

A partir do ano 2001, a Federação Internacional instituiu o supertie-break, que substitui o terceiro set. Esse set decisivo é jogado da mesma forma que o tie-break tradicional, com exceção da contagem, que vai até 10 pontos, desde que haja diferença mínima de dois pontos.

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Regras específicas

Jogo contínuo

O jogo de tênis deve ser contínuo desde o primeiro saque até o término da partida, de acordo com o seguinte:

1. O recebedor deve estar pronto para o saque assim que o sacador estiver pronto para sacar.
2. O tempo máximo permitido na troca de lados é de 90 segundos, entre o término do ponto e o primeiro saque seguinte.
3. Em jogos profissionais, recomenda-se que não haja intervalo maior do que 20 segundos entre um ponto e outro do mesmo game.
4. O jogo não pode ser suspenso, retardado ou interrompido com o propósito de permitir a um jogador recuperar suas forças, respiração ou condição física. O árbitro pode determinar suspensão de até 3 minutos em caso de contusão acidental.
5. Se, por circunstâncias fora do controle do jogador, sua roupa, tênis ou equipamento (excluindo raquete) se danificar de forma tal que seja impossível ou indesejável para ele jogar, o árbitro pode suspender a partida enquanto se corrige o problema.
6. Somente o árbitro pode suspender ou retardar um jogo a qualquer tempo, desde que necessário e apropriado.
7. O período de aquecimento que antecede um jogo pode variar, mas nunca exceder cinco minutos.
8. Havendo violação do princípio de que o jogo deve ser contínuo, o árbitro pode, após dar a devida advertência, desqualificar o infrator.

Suspensão e adiamento

O juiz de cadeira pode suspender temporariamente uma partida por falta de luz, más condições da quadra ou pelo tempo. Apenas o árbitro geral tem o poder de adiar a partida até o dia seguinte. Até o adiamento ser anunciado, os jogadores devem permanecer prontos para continuar a partida.

Uma vez suspensa a partida, o juiz de cadeira deve anotar a hora, o placar (set, game e pontos), quem era o sacador, lado em que os jogadores estavam e deve guardar as bolas que estavam em jogo, que terão de ser as mesmas no reinício do jogo.

Se a suspensão for ocasionada por falta de luz, o adiamento deve ser feito ao se concluir um set ou após ter sido jogado um número par de games no set. Se a partida tiver interrupção de 0 a 10 minutos, não existe novo aquecimento; se parar de 10 a 20 minutos, o reaquecimento será de 3 minutos; se a parada exceder 20 minutos, haverá novo aquecimento de 5 minutos.

Instruções

Um jogador não pode receber instruções, através de palavras, gestos ou equipamentos eletrônicos de qualquer espécie, em qualquer momento de uma partida.

A instrução somente é admitida nas trocas de lado de algumas competições por equipes ou se o regulamento do campeonato prever tal dispositivo.

Troca de bolas

Nos casos em que as bolas devem ser trocadas após um especificado número de games e acontecer de as bolas não serem trocadas no momento correto, o erro deve ser corrigido quando o jogador, ou o parceiro no caso de duplas, que deveria ter sacado com bolas novas, estiver novamente com o direito do saque. Depois disso as bolas devem ser trocadas de modo que o número de games entre trocas seja originalmente acordado.

Anúncios

Se forem colocados anúncios ou qualquer tipo de material no fundo da quadra, ou nas cadeiras dos árbitros de linha, os mesmos não poderão conter as cores branca ou amarela. Cores claras somente poderão ser utilizadas caso não interfiram na visão dos jogadores.

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Jogo Duplo

Jogos de duplas

Existem algumas regras específicas para os jogos de duplas, cuja quadra deve ter 10m97 de largura, isto é, 1m37 a mais de cada lado do que a quadra para o jogo de simples.

Ordem de saque
A ordem de saque deve ser decidida no começo de cada set. A dupla que começa sacando cada set deve definir qual o parceiro o fará. A dupla terá de tomar a mesma medida quando for sacar, no segundo game. A partir daí, sacam os outros dois que não o fizeram e tal ordem deve ser mantida até o final do set.

Um jogador não pode atuar sozinho contra uma dupla. Não pode também substituir o parceiro após a definição da chave, a menos que o regulamento permita.

Ordem de recebimento
Também deve ser decidida no começo de cada set. A dupla que recebe o saque no primeiro game define quem vai atuar do lado direito e quem jogará no esquerdo, o mesmo acontecendo com a outra parceria no segundo game. Tal posição terá de ser mantida até o final do set. Os parceiros devem receber o saque alternadamente durante cada game, já que o saque é feito alternadamente na direita e na esquerda.

O parceiro do sacador e do recebedor pode tomar qualquer posição que desejar dentro de seu lado da quadra.

Erros na ordem
Se um parceiro serve fora de sua vez, o parceiro que deveria ter sacado deve sacar tão logo o engano é descoberto, mas todos os pontos registrados e quaisquer faltas antes desta descoberta devem ser mantidos. Se o game tiver sido completado antes de tal descoberta, a ordem do saque permanecerá inalterada.

Se durante um game a ordem de recebimento é trocada pelo recebedores, ela deve permanecer até o fim do game no qual o engano é descoberto, mas os parceiros devem reassumir sua ordem original de recebimento no game seguinte daquele set no qual eles serão os recebedores.

Perda de ponto
Além dos casos já citados nos jogos de simples, o saque será considerado faltoso se a bola tocar o parceiro do sacador ou qualquer coisa que ele vista ou carregue.

Se a bola sacada tocar o parceiro do recebedor, ou qualquer coisa que ele vista ou carregue, a dupla recebedora perde o ponto.

O mesmo jogador pode golpear a bola quantas vezes quiser, mas se haverá perda do ponto se um jogador toca a bola depois de ela ter sido golpeada por seu parceiro.

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História
Por Sérgio Pinho Alves

Há um consenso entre os historiadores de que a palavra tênis deriva do vocábulo "tenez", de origem francesa. Esta palavra, que significa "pega", era utilizada pelos antigos praticantes para certificarem-se que o oponente estaria apto a jogar.

Outro consenso é que o tênis, assim como o conhecemos nos moldes atuais, deriva de um jogo criado e patenteado pelo Major do Exército Britânico a serviço de Sua Majestade a Rainha Vitória, Walter Clopton Wingfield, por volta de 1874. Mas será assim tão simples? A resposta é não, como veremos a seguir.

Os jogos com bola remontam há muito, muito tempo. Faziam parte da vida cotidiana das antigas civilizações. Nos tempos de Platão e Aristóteles, por exemplo, muito já se estudava sobre as trajetórias da bola, seus quiques, a resistência do ar, etc.

Outros acreditam que o tênis deriva de um jogo romano chamado "harpastum", que foi adaptado pelo país basco e recebeu o nome de "jeu de paume" porque a bola era batida contra um muro com a palma da mão.

Alguns manuscritos franceses, datados do século XII, já se referiam ao "jeu de paume", aceito pelos estudiosos como a origem do tênis atual e fartamente praticado pelos franceses da época, que impulsionavam a bola usando as mãos. Posteriormente, o jogo foi se adaptando ao uso de luvas, paus, paletas e finalmente às primeiras raquetes.

O "jeu de paume" deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde surgiu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática. As partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos, saindo vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis porque, no tênis, os seis jogos (games) definem o set.

Em meados do século XIII, o Rei Luís IX proibiu, por decreto, a prática do "jeu de paume", com o curioso argumento de que desviava seus súditos das obrigações eclesiásticas. Naqueles tempos, o jogo tinha regras bem simples e consistia apenas em mandar a bola ao outro lado da quadra por sobre um obstáculo qualquer, que tanto podia ser um monte de areia, uma rede ou mesmo uma corda.

O surgimento das raquetes, invenção italiana do século XVI, muito contribuiu com a expansão do jogo, tornando-o menos rudimentar e bem mais agradável. Esta expansão ocorrera especialmente na França, durante o reinado de Luís XIV. Já no reinado de Luís XVI, o jogo praticamente desapareceu. Nesse ínterim, o antigo Reino de França perdeu um de seus mais ilustres monarcas, o Rei Luís XV, morto num campo de "jeu de paume" em Vincennes, após disputar uma dura partida e em seguida, ingerir grandes quantidades de água gelada, o que lhe ocasionou súbitos problemas digestivos.

Nesta mesma época, na Inglaterra, um jogo bastante semelhante era praticado pela realeza e aristocracia, daí era chamado de "real tennis".

Em Paris, no século XVI, já era possível encontrar várias referências escritas sobre o jogo, inclusive mencionando a palavra "tennis". O primeiro regulamento, por assim dizer, foi elaborado em 1555, na Itália, por D. Antonio Scaino de Saló, em seu "Trattato Del Giuocco della Palla". Este tratado é considerado o primeiro manual sobre tênis.

Apenas por volta do século XIX, o tênis foi tomando uma forma mais parecida com a que conhecemos hoje. Afirma-se que Napoleão Bonaparte chegou a praticá-lo, mas como carecia de talento e tratava-se de um péssimo perdedor, abandonou a prática rapidamente.

Existem muitas teorias acerca da contagem de pontos do jogo. A que parece mais lógica é a que se baseia no sistema sexagesimal, similar à contagem dos minutos. Na Idade Média, o sistema sexagesimal (e por conseqüência, o número 60), tinha enorme relevância para a sociedade. Naqueles tempos, o referido sistema era tão importante quanto o é, atualmente, o centesimal. Desta forma, a cada ponto conquistado o jogador atingia um quarto da graduação, daí, portanto, o "quinze, trinta, quarenta e cinco, jogo". O "quarenta" é simplesmente uma variação abreviada. Já o "deuce" decorre provavelmente da expressão de origem francesa "a deux" (a dois).

Já a palavra "serviço", para designar o ato de pôr a bola em jogo, tem uma explicação no mínimo curiosa para sua origem. Como o esporte era praticado por reis e nobres, estes se recusavam a servir o jogo, de tal modo que um serviçal era solicitado a fazê-lo.

Enfim, chegamos à "era moderna", época do "lawn tennis", concebido pelo Major Wingfield, considerado "pai" do tênis que hoje conhecemos. Na verdade, o jogo criado pelo militar inglês era um aperfeiçoamento do antigo "jeu de paume", rebatizado de "sphairistike". O jogo rapidamente se expandiu, mas seu nome, um tanto quanto esquisito, acabou por ser modificado para "lawn tennis", assim chamado por ser praticado na grama, que soava bem melhor que a denominação anterior. Wingfield, homem de grande visão de mercado, não demorou a comercializar uma mala, contendo rede, bolas, raquetes e livro de regras e instruções. Assim, sua invenção se difundiu velozmente e logo começaram a surgir inúmeras quadras do "lawn tennis".

Suas regras mudaram bastante. As quadras, originalmente concebidas para serem estreitas junto à rede e largas no fundo, passaram a ter a forma retangular atual. A área de saque, que existia apenas em um dos lados da quadra, também evoluiu para o formato de nossos dias.

Em 23 de julho de 1868, surgiu o "The All England Croquet Club", onde ainda hoje é disputado o tradicional torneio de Wimbledon. Em 14 de abril de 1877, o nome do clube mudou, passando a chamar-se "All England Croquet and Lawn Tennis Club". Neste mesmo ano, o clube organizou a primeira edição do famoso torneio, disputado por 22 tenistas, sendo que a final, vencida por Spencer Gore, ocorreu a 19 de julho.

No ano seguinte, foi fundada a "Lawn Tennis Association", que passa a partir daí a ditar regras e normas do tênis pelo mundo, até o surgimento da ITF (Federação Internacional de Tênis), em 1912.

Desde então, até os dias de hoje, tudo é história. A fascinante história do tênis.

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Como funcionam os rankings masculinos

Para que vale
No novo conceito da Associação masculina, o ranking de entradas vale para indicar quais jogadores têm direito a disputar um campeonato (daí o termo "entradas") e para designar os cabeças-de-chave desses torneios.

Em torneios de 32 jogadores, 24 dos inscritos são selecionados para disputar o torneio de acordo com a ordem do ranking de entradas de 40 dias antes do evento. Em torneios de 64, entram diretamente 50 jogadores; em chaves de 128, entram diretamente 104 tenistas.

Também com base na lista de inscritos, são determinados os cabeças-de-chave pela ordem do ranking da segunda-feira imediatamente anterior à do início da competição. Em torneios de 32, serão oito cabeças. Chaves até 64, sobem para 16 (alguns torneios americanos chegam a indicar 32). Os eventos de Grand Slam (128 participantes) têm 16 cabeças, mas o Masters Series de Miami (128) costuma indicar 32 cabeças.

O sistema de classificação
Cada torneio disputado por um jogador dá pontos a cada partida realizada pelos tenistas. A tabela varia conforme a premiação do evento.

O ranking de cada jogador é formado pela simples soma de seus 18 principais resultados no período de 52 semanas (um ano).

Desde o ano 2000, a ATP determinou que os principais jogadores disputem obrigatoriamente os quatro eventos de Grand Slam e os nove Masters Series, portanto tornando esses 13 torneios permanentes no ranking. Caso um jogador não dispute um desses eventos obrigatórios, por qualquer motivo, receberá zero ponto. Essa regra não vale para tenistas classificados acima do 50º lugar à época dos Masters Series ou do 104º lugar à época dos Grand Slam, que poderão substituir esses grandes torneios por outros de menor premiação até o limite de 18 campeonatos no período de 52 semanas.

A lista de 18 torneios para os grandes jogadores será completada com mais cinco eventos de categorias inferiores. Caso um tenista dispute mais que cinco torneios, serão considerados apenas os cinco com melhor desempenho.

Se um tenista disputar o Masters Cup (evento que encerra a temporada masculina e inclui apenas os oito mais bem pontuados até então), os resultados obtidos serão acrescentados como 19º evento.

Corrida dos Campeões

O conceito
O ranking considera apenas os resultados obtidos por cada tenista a partir do 1º dia de cada temporada. Com isso, pretende refletir exclusivamente a evolução dos jogadores ao longo do ano.

A Corrida também determina os oito jogadores com direito a disputar o Masters Cup, evento que encerra cada temporada do circuito masculino. Aquele que somar mais pontos ao final do ano, é indicado como o "campeão da temporada".

A pontuação
A exemplo do ranking de entradas,. cada torneio disputado por um jogador dá pontos a cada partida realizada pelos tenistas. A tabela varia conforme a premiação do evento, mas não inclui campeonatos com premiação inferior a US$ 400 mil. Isso faz com que a Corrida tenha menor número de jogadores classificados do que o ranking de entradas.

O ranking de cada jogador é formado pela simples soma de resultados a partir do dia 1º de janeiro. A ATP também determinou 13 torneios obrigatórios para os principais jogadores (os quatro eventos de Grand Slam e os nove Masters Series), obedecendo todos os critérios descritos para o ranking de entradas.

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Recordes Masculinos
Aces
Jogador
Torneio/Ano
Resultado
51 Ivo Karlovic Wimbledon/05 Perdeu para Bracciali em 5 sets
51 Joachim Johansson Austrália/05 Perdeu para Agassi em 4 sets
49 Richard Krajicek US Open/00 Perdeu para Kafelnikov em 5 sets
47 Gustavo Kuerten Copa Davis/03 Perdeu para Nestor em 5 sets
46 Goran Ivanisevic Wimbledon/97 Perdeu para Norman em 5 sets
44 Mark Philippoussis Kuala Lumpur/95 Venceu B.Black em 3 sets
  • O croata Goran Ivanisevic detém o recorde de maior quantidade de
    aces anotados numa só temporada: 1.477 em 96, com média de 15,4.
  • A contagem foi oficializada pela ATP em 1991.

Saques mais velozes

Masculino
1. Andy Roddick - 249,4 km/h - Charleston-Copa Davis/04
2. Greg Rusedski - 239,7 km/h - Indian Wells/98
3. Taylor Dent - 233 km/h - US Open/04
4. Jo-Wilfred Tsonga - 232 km/h - Paris/04
5. Joachim Johansson - 231 km/h - Estocolmo/04
    Taylor Dent - 231 km/h - Wimbledon/03

* O livro "The Book of Tennis Facts and Feats", de Lance Tingay, e "Guinness World Records", de Norris McWhirter, atestam que um saque de 262,8 km/h (cerca de 163,6 mph) foi obtido por William Tatem Tilden, em 1931.

Jogos mais longos

A partida de tênis profissional mais demorada da história aconteceu no torneio de Roland Garros de 2004, em que Fabrice Santoro derrotou Arnaud Clement, ambos franceses, por 6/4, 6/3, 6/7 (5/7), 2/6 e 16/14, com o tempo de 6h35, descontada a paralisação por falta de luz de um dia para outro.

Outros jogos históricos aconteceram na Copa Davis. John McEnroe derrotou Mats Wilander por 9/7, 6/2, 15/17, 3/6 e 8/6, após 6h22, nas quartas-de-final de 1982 (este tempo não contabiliza a pausa de 15 minutos entre os terceiro e quarto sets, regulamentar àquela época). Em 1987, o mesmo McEnroe perdeu para Boris Becker em 6h21.


Sets mais longos


O mais longo set masculino em jogos de simples na Era Profissional foi de 21/19, em que Andy Roddick derrotou Younes El Ayaoui, na semifinal do Aberto da Austrália de 2003.


Tie-break mais longo

Roger Federer venceu Marat Safin na fase classificatória da Masters Cup de 2004, com 20 a 18 no tie-break do segundo set. A marca iguala a partida em que Goran Ivanisevic venceu Daniel Nestor, no US Open de 93, e a vitória de Bjorn Borg sobre Premjit Lall, em Wimbledon de 73.

Títulos

Maior quantidade na era profissional: Jimmy Connors (EUA), com 109
Jogadores que venceram os quatro Grand Slam numa mesma temporada: Don Budge (EUA), em 1938, e Rod Laver (AUS), em 1962 e 1969
Jogadores que venceram os quatro Grand Slam na carreira: Budge, Laver, Andre Agassi (EUA), Roy Emerson (AUS) e Fred Perry (GBR).
Maior quantidade de títulos de simples de Grand Slam: Pete Sampras (EUA), com 14
Maior quantidade de títulos em Masters Cup: Pete Sampras (EUA) e Ivan Lendl (TCH/EUA), com 5
Maior quantidade de títulos de Super 9/Masters Series: Andre Agassi (EUA), com 17
Maior quantidade de títulos numa única temporada: Guillermo Vilas (ARG), com 16 em 1977
Maior quantidade de finais seguidas vencidas: Roger Federer (SUI), com 21, entre 2004 e 2005
Jogadores a vencer três torneios consecutivos em pisos diferentes: Björn Borg (SUE), em 1979, e Roger Federer (SUI), em 2004

Ranking

Mais semanas como número 1: Pete Sampras (EUA), com 286
Mais semanas consecutivas como número 1: Jimmy Connors (EUA), com 260, entre julho de 74 e agosto de 77
Mais vezes número 1 ao final da temporada: Pete Sampras (EUA), com 6
Mais jovem número 1: Lleyton Hewitt (AUS), aos 20 anos e 9 meses
Mais jovem a encerrar o ano entre os top 200: Richard Gasquet (FRA), em 2002, aos 16 anos
Mais jovem a encerrar o ano entre os top 100: Richard Gasquet (FRA), em 2003, aos 17 anos
Mais jovem a encerrar o ano entre os top 20: Andy Roddick (EUA), em 2001
Maior quantidade de pontos no ranking final de uma temporada: Roger Federer (SUI), em 2004, com 6335
Maior quantidade de pontos no ranking: Roger Federer (SUI), em 34 de outubro de 2004, com 6875
Maior quantidade de pontos na Corrida dos Campeões: Roger Federer (SUI), com 1267, em 2004

Grand Slam

Jogador de menor ranking a ganhar um Grand Slam: Mark Edmondson (AUS), número 212 em 1976, no Aberto da Austrália
Jogador de menor ranking a ganhar Wimbledon: Goran Ivanisevic (CRO), número 125 em 2001
Jogador de menor ranking a ganhar Roland Garros: Gustavo Kuerten (BRA), número 66 em 1997
Jogador que mais perdeu games antes de ganhar um Grand Slam: Goran Ivanisevic (CRO), com 114, em Wimbledon de 2001
Jogador que mais perdeu games antes de chegar à final de um Grand Slam: Marat Safin (RUS), com 129, no Aberto da Austrália de 2004

Outras façanhas

Maior invencibilidade: Björn Borg (SUI), com 49 vitórias, em 1978 (Guillermo Vilas somou 46 em 1977 e Ivan Lendl, 44 em 81/82)
Maior invencibilidade na grama: Björn Borg (SUE), com 41, entre 1976 e 1980
Maior invencibilidade no saibro: Thomas Muster (AUT), com 40, em 1995
Maior invencibilidade em quadra coberta: Ivan Lendl (TCH/EUA), com 66, entre 1981 e 1983
Maior invencibilidade contra outros top-10: Roger Federer (SUI), com 26, entre 2003 e 2005
Maior número de vitórias: Jimmy Connors (EUA), com 1222 (Ivan Lendl chegou a 1070)
Maior quantidade de vitórias numa única temporada: Ivan Lendl (TCH/EUA), com 106, em 1982
Melhor percentual de vitórias numa temporada: John McEnroe (EUA), com 96,5% (83 vitórias em 85 jogos), em 1984
Melhor início de temporada: John McEnroe (EUA), com 39 vitórias consecutivas em 1984
Jogador que mais faturou em prêmios oficiais: Pete Sampras (EUA), com US$ 43.280.489.
Jogador que mais faturou em uma única temporada: Pete Sampras (EUA), com US$ 6.498.311, em 1997
Mais vezes eleito "Jogador do Ano": Pete Sampras (EUA), seis, entre 1993 e 1998
Jogador a marcar mais aces antes de uma dupla falta: Marat Safin (RUS), com 31, no Aberto da Austrália de 2004

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Recordes do tênis feminino
(Até 18 de julho de 2005)

Saques mais velozes
1. Venus Williams - 205 km/h - Zurique/98
2. Serena Williams - 203 km/h - Wimbledon/04
3. Brenda Schultz-McCarthy - 198 km/h - Wimbledon/99
4. Maria Sanchez-Alonso - 196 km/h - Acapulco/04

Jogos mais longos

Geral: 6h31, em que Vicki Nelson derrotou Jean Hepner, por 6/4 e 7/6 (13/11), em Richmond, 1984. Esta partida também registrou o mais demorado tie-break de todos os tempos, com 1h47, e o mais longo ponto (29 minutos, com 643 trocas de bola).
Em Roland Garros: 4h07, em que Virginie Buisson v. Noelle van Lottun, por 6/7, 7/5 e 6/2, em 1995
Em Wimbledon: 3h45, em que Chanda Rubin v. Patricia Hy, por 7/6, 6/7 e 17/15, em 1995
Na Austrália: 3h33, em que Chanda Rubin v. Arantxa Sanchez VIccario, por 6/4, 2/6 e 16/14, em 1996
No Masters: 3h47, em que Monica Seles v. Gabriela Sabatini, por 6/4, 5/7, 3/6, 6/4 e 6/2, em 1990
Duplas: 81 games, em que Nancy Richey/Carole Graebner v. Justina Bricka/Carol Hanks, por 31/33, 6/1 e 6/4, em South Orange, 1964

Sets mais longos

Simples: 36 games, em que Billie Jean King venceu Christine Truman, por 6/4 e 19/17, na Wightman Cup, 1963.
Duplas: 64 games, em que Nancy Richey/Carole Graebner v. Justina Bricka/Carol Hanks, por 31/33, 6/1 e 6/4, em South Orange, 1964


Tie-break mais longos

Simples: 40, em que Emmanuelle Gagliardi venceu Tara Snyder, por 6/7 (19/21), 6/1 e 6/1, em Madri, 1999
Duplas: 38, em que Rosie Casals/Kathleen Horvath venceu Sandy Collins/Beth Herr, por 5/7, 6/1 e 7/6 (20/18), em Amelia Island, 1984
Por tempo: 1h47, em que Vicki Nelson derrotou Jean Hepner, por 6/4 e 7/6 (13/11), em Richmond, 1984

Ponto mais longo

29 minutos, durante o tie-break em Vicki Nelson derrotou Jean Hepner, por 6/4 e 7/6 (13/11), em Richmond, 1984. Aconteceram 643 trocas de bola.

Grand Slam

Três jogadoras já venceram os quatro eventos de Grand Slam numa mesma temporada: Maureen Connolly (EUA), em 1953; Margaret Court (AUS), em 1970; e Steffi Graf (ALE), em 1988
Outras três tenistas ganharam seguidamente os quatro eventos de Grand Slam, porém em temporadas consecutivas: Martina Navratilova (EUA), entre Wimbledon de 83 e Roland Garros de 84; Steffi Graf (ALE), entre Roland Garros de 93 e Austrália de 94; Serena Williams (EUA), entre Roland Garros de 2002 e Austrália de 2003.
Mais quatro tenistas ganharam pelo menos uma vez cada um dos eventos de Grand Slam: Doris Hart (EUA), entre 1949 e 1954; Shirley Fry (EUA), entre 1951 e 1957; Billie Jean King (EUA), entre 1966 e 1972; e Chris Evert (EUA), entre 1974 e 1982.
Tenista de pior ranking a ganhar na Austrália: Chris O´Neil, como 111, em 1978
Tenista de pior ranking a ganhar na França: Sue Baker, como 18, em 1976
Tenista de pior ranking a ganhar Wimbledon: Maria Sharapova, como 15, em 2004
Tenista de pior ranking a ganhar no US Open: Svetlana Kuznetsova, como 9, em 2004
Maior número de títulos num único Grand Slam: Margaret Court (AUS), com 11 na Austrália. Martina Navratilova tem 9 em Wimbledon.
Maior número de títulos de simples: Margaret Court (AUS), com 24
Maior número de títulos de duplas: Martina Navratilova (EUA), com 31
Maior número de títulos de duplas mistas: Margaret Court (AUS), com 19
Maior número de títulos gerais de Grand Slam: Margaret Court (AUS), com 62. Martina Navratilova tem 58.
Tenista a ganhar os três eventos de um mesmo Grand Slam na Era Profissional: Margaret Court (US Open/70), Billie Jean King (Wimbledon/73) e Martina Navratilova (US Open/87)

Torneios

Mais velha a vencer um torneio de nível 1 em simples: Billie Jean King (EUA), aos 39 anos e sete meses, em Birmingham de 1983
Mais jovem a vencer um torneio de nível 1 em simples: Tracy Austin (EUA), aos 14 anos e 28 days, em Portand de 1977
Maior invencibilidade de simples: Martina Navratilova, com 74, em 1984. Steffi Graf chegou a 66 entre 1989 e 90
Maior invencibilidade de duplas: Navratilova e Pam Shriver, com 109, entre abril de 83 e julho de 85
Maior número de títulos numa só temporada: Margaret Smith Court (AUS), com 21. Ela também faturou 18, em 1969 e em 1973.
Maior número de título consecutivos: Martina Navratilova, com 13, em 1984
Maior número de finais consecutivas: Martina Navratilova, com 23, entre junho de 83 e novembro de 84
Maior quantidade de títulos de simples: Martina Navratilova, com 167. Chris Evert somou 154 e Steffi Graf, 107.
Maior quantidade de títulos de duplas: Martina Navratilova, com 174
Maior quantidade de títulos de simples e duplas num mesmo torneio: Martina Navratilova, com 84
Maior quantidade de vitórias de simples na carreira: Martina Navratilova, com 1.442. Chris Evert somou 1.304 e Steffi Graf, 900.
Maior quantidade de anos com ao menos um título conquistado: Martina Navratilova, com 21
Maior invencibilidade num único piso: Chris Evert (EUA), com 125, sobre o saibro, entre agosto de 73 e maio de 79
Maior número de títulos num único torneio: Martina Navratilova (EUA), com 12, em Chicago. Ela também tem 11 em Eastbourne.
Maior número de títulos consecutivos num único torneio: Martina Navratilova em Wimbledon e em Chicago, Steffi Graf em Hamburgo, todos com 6
Maior sequência de vitórias sem perder sets: Helen Wills Moody (EUA), entre 1927 e 1932 (número total de vitórias não é determinado devido à falta de informações)
Tenista de pior ranking a ganhar um torneio nível 1: Iva Majoli (CRO), como número 58, em Charleston de 2002
Melhor percentual de vitórias numa temporada: Martina Navratilova (EUA), com 98,9% (86 vitórias e 1 derrota), em 1983

Ranking

Mais jovem a atingir o número 1: Martina Hingis (TCH), aos 16 anos e seis meses
Mais velha a atingir o número 1: Chris Evert (EUA), aos 31 anos e 10 meses
Maior número de semanas na liderança do ranking: Steffi Graf (ALE), com 377
Maior número de vezes como número 1 ao final da temporada: Steffi Graf (ALE), com oito
Jogadora com maior número de vitórias sobre uma número 1: Martina Navratilova (EUA), com 18
Tenista de pior ranking a derrotar uma número 1: Billie Jean King (sem ranking) sobre Martina Navratilova, em Charleston/1980
Maior quantidade de tempo como número 1 ou 2 do ranking: Steffi Graf (ALE), por 10 anos, três meses e uma semana
Mais jovem a entrar para o top 10: Jennifer Capriati (EUA), aos 14 anos e sete meses, em 1990
Mais velha a entrar para o top 10: Billie Jean King (EUA), aos 39 anos e 10 meses, em 1983
Maior número de temporadas encerradas entre as top 10: Martina Navratilova (EUA), com 20
Tenista que obteve mais alto ranking de estréia: Andrea Jaeger (EUA), número 19 em 1980
Tenistas a liderar simultaneamente o ranking de simples e duplas: Martina Navratilova (105 semanas), Martina Hingis (29), Arantxa Sanchez-Viccario (7 semanas), Lindsay Davenport (3) e Kim Clijsters (3)

Outros feitos

Maior premiação oficial na carreira: Steffi Graf (ALE), com US$ 21.895.277
Maior premiação oficial numa única temporada: Kim Clijsters (BEL), com US$ 4.466.345, em 2003
Mais jovem a alcançar US$ 1 milhão em prêmios oficiais: Martina Hingis (TCH), aos 16 anos e um mês
Maior número de anos faturando pelo menos US$ 1 milhão: Steffi Graf (ALE), com 11
Maior premiação recebida numa temporada sem a conquista de títulos: Jennifer Capriati (EUA), com US$ 1.290.061, em 2004
Tenista que atingiu US$ 1 milhão com maior rapidez numa temporada: Justine Henin-Hardenne (BEL), em 21 de março de 2004
Maior público para um jogo de tênis envolvendo uma mulher: 30.472, na exibição em que Billie Jean King venceu Bobby Riggs, por 6/4, 6/3 e 6/3, em Houston, 1973
Maior público para um jogo feminino oficial: 18.257, na rodada semifinal de simples e final de duplas do Masters de Nova York, em 1982

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Curiosidades

Koch e Estherzinha nas mistas
Thomaz Koch e Maria Esther Bueno foram os únicos brasileiros a ganhar título de Grand Slam em duplas mistas até hoje, curiosamente ambos em Roland Garros. Koch se juntou à italiana Fiorella Bonicelli para faturar o torneio de 75, enquanto Estherzinha venceu em 60 ao lado do australiano Bob Howe. Duas chances perdidas aconteceram em 82, com Cássio Motta e Cláudia Monteiro, e outra em 2001, com Jaime Oncins (ao lado da argentina Paola Suarez), que chegaram à final, também da França.

Mais de 30 mil na arquibancada
O maior público já registrado para uma partida de tênis foi de 30.472 pessoas, que foram ao Astrodome de Houston, nos Estados Unidos, no dia 20 de setembro de 73, para assistir à "batalha dos sexos" entre Billie Jean King e Bobby Riggs. King (foto) venceu por 6/4, 6/3 e 6/3. Estima-se que 50 milhões de pessoas viram o duelo ao vivo, via TV, em todo o mundo.

Finais brasileiras
O Brasil teve dois finalistas de um mesmo ATP Tour somente uma vez na história do tênis profissional. Foi em 1992, quando Luiz Mattar venceu Jaime Oncins para conquistar o torneio de São Paulo. Outro domingo histórico aconteceu em 7 de março de 94, quando o Brasil disputou duas finais ao mesmo tempo: Mattar foi vice em Scottsdale (EUA) e Roberto Jábali, na Cidade do México.

Davis permite mudar de país
Gustavo Kuerten pode algum dia jogar a Copa Davis pela Argentina? Pete Sampras poderia ser convocado pelo time brasileiro? Sim, a mudança de nacionalidade está autorizada pelo regulamento da Copa Davis. As exigências são: o tenista precisa estar naturalizado, morar há pelo menos dois anos consecutivos no novo país e não pode ter disputado jogos pela Davis sob outra bandeira nos últimos 36 meses.

Nossos outros top 10
Gustavo Kuerten não foi o único top 10 brasileiro do tênis profissional. No dia 4 de outubro de 83, Cássio Motta ocupou o quarto lugar do ranking individual de duplas; duas semanas depois, Carlos Kirmayr apareceu como oitavo. Os dois ocuparam ainda o quarto lugar das parcerias na temporada (o que equivale hoje à Corrida dos Campeões) e assim se tornaram os primeiros brasileiros a jogar o Masters, então em Nova York. Até hoje, os dois são os recordistas de finais de duplas pelo Brasil: Kirmayr ganhou 11 e foi vice em 15; Motta faturou 10 e jogou mais 15 finais.

Graf ficou 377 semanas como número 1
A alemã Steffi Graf detém a maior quantidade de semanas na liderança do tênis feminino. Ela foi a número 1 do mundo por 377 semanas, sendo 186 delas consecutivas, o que é outro recorde. Atrás dela, estão as norte-americanas Martina Navratilova, com 331 semanas na liderança (156 seguidas, segunda melhor marca); e Chris Evert, com 262.

US Open já mudou de piso três vezes
O Aberto dos Estados Unidos é o único evento de Grand Slam que já foi disputado em três pisos diferentes. Até 1974, ele acontecia na grama; depois passou para o har-tru (chamado de saibro verde, na verdade com tom acinzentado) e por fim, em 78, com a inauguração do National Tennis Center, passou ao DecoTurf II, piso de resina sintética. O Aberto da Austrália utilizou a grama até 86 e passou para o Rebound Ace, também sintético, em 88. Roland Garros sempre foi no saibro e Wimbledon, na grama.

Vilas é recordista de vitórias na França
Desde o início da era profissional, em 68, Roland Garros só teve quatro tricampeões: o sueco Bjorn Borg (único a vencer seis vezes, em 74, 75 e de 78 a 81), o então tcheco Ivan Lendl (84, 86 e 87), o sueco Mats Wilander (82, 85 e 88) e o nosso Gustavo Kuerten (97, 2000 e 2001). No entanto, o recordista de vitórias no Aberto francês é do argentino Guillermo Vilas (foto), com 56 em 18 anos de participação. Vilas foi campeão em 77.

O mais longo tie-break
O tie-break mais longo da história do tênis durou 1h47, apesar do placar de 13 a 11. Foi o disputado no segundo set entre Vicki Nelson-Dunbar e Jean Hepner, na primeira rodada do torneio de Richmond, em 84. Um único ponto desse tie-break levou 29 minutos, durante os quais a bola cruzou a rede por 643 vezes. Nelson-Dunbar ganhou por 6/4 e 7/6.

Connors é quem mais venceu nos Grand Slam
O norte-americano Jimmy Connors é quem mais venceu na história dos Grand Slam. Ele ganhou 233 de 282 jogos. Logo depois, vem o norte-americano Ivan Lendl, que tem 222 vitórias e as mesmas 49 derrotas. O também norte-americano Pete Sampras está em terceiro na lista e é o maior vencedor em atividade, tendo ganho 194 de 230 partidas.

Grand Slam do saibro
Ao ganhar o torneio de Hamburgo, no ano passado, Gustavo Kuerten se tornou apenas o quinto tenista, em 50 anos, a completar o "Grand Slam do saibro", ou seja, vencer pelo menos uma vez os torneios de Roland Garros, Monte Carlo, Roma e Hamburgo. Os outros quatro heróis foram Ivan Lendl, Guillermo Vilas, Jaroslav Drobry e Nicola Pietrangeli.

Kafelnikov, o homem de ferro
O russo Yevgeny Kafelnikov é o Ironman do tênis profissional. Em seis dos últimos oito anos, ele tem sido aquele que mais disputou partidas no circuito masculino. Seu incrível recorde foi de 171 jogos, obtido duas vezes, em 94 e 96. Em simples, ele chegou a 105 também por duas vezes (95 e 96). O único a quebrar sua hegemonia foi o sueco Jonas Bjorkman, que disputou 158 partidas em 97.

A síndrome dos cabeças 14 e 16
Ser cabeça 14 ou 16 de um Grand Slam não é bom negócio. Em toda a era profissional, iniciada em 68, nenhum jogador pré-classificado nessas duas posições conseguiu até hoje ganhar um dos quatro grandes torneios.

Fundação Agassi amplia sede
Andre Agassi - cujo nome completo é Andre Kirk Agassi - gastou US$ 1,5 milhão na ampliação da sede da Fundação que leva seu nome, criada em 94. O projeto foi concluído em 2002 e tem seis quadras de tênis. A Fundação dá recreação e educação a crianças abandonadas.

Os recordes insuperáveis de Navratilova
A norte-americana Martina Navratilova, que continua nas quadras, detém dois recordes que provavelmente jamais sejam batidos no tênis profissional. Em sua carreira, iniciada em 73, ela somou 1.438 vitórias de simples, 129 a mais que Chris Evert e mais de 500 sobre Steffi Graf. No quesito títulos, Martina chegou a 167 de simples, 13 a mais que Chris Evert e 60 acima de Graf. O recordista masculina é Jimmy Connors, com "apenas" 109.

Borg é o rei
O sueco Bjorn Borg não foi o maior tenista sobre piso lento da história por mero acaso. Além de ter ganho Roland Garros por seis vezes, quatro delas consecutivas, ele ainda tem alguns feitos curiosos no torneio. Por duas vezes, em 78 e 80, ele chegou ao título sem perder um set sequer. Seu índice de aproveitamento foi incrível: ganhou 79,8% dos games que disputou em 78 e 76,8% em 80.

As donas do tênis amador
Helen Wills Moody não perdeu um set sequer de simples entre os anos de 1927 e 1932. Suzanne Lenglen foi derrotada apenas uma vez em jogos individuais entre os anos de 1919 e 1926. Ainda assim, isso aconteceu por abandono, durante uma partida do Nacional Norte-americano de 1921. Infelizmente, o número exato de jogos disputados por essas duas fantásticas tenistas não é preciso, devido à falta de documentação naquela época.

O pior time da Copa Davis O Djibouti, país africano, tem o pior desempenho de uma nação em toda a história da Copa Davis. Em 29 confrontos, nunca venceu. O Djibouti estreou em 93 e disputou seis edições da Copa até agora. Além dele, outros três países nunca ganharam um duelo: Havaí (quando independente), Líbia e Mianmar.

Guga e Oncins são os maiores vencedores na Davis
Quem são os dez jogadores brasileiros de maior sucesso na Copa Davis? Por incrível que pareça, a resposta não é Thomaz Koch e Edison Mandarino, mas Gustavo Kuerten e Jaime Oncins (foto). Em termos percentuais, que avalia quantidade de vitórias e número de jogos disputados (simples e duplas), Guga tem aproveitamento positivo de 70,28%, vindo a seguir Oncins, com 63,88%.
A pesquisa foi feita entre os dez jogadores brasileiros com pelo menos 25 jogos disputados na Davis. Thomaz Koch chegou a 62,71%, ficando à frente de Lelé Fernandes (62,5%), Edison Mandarino (62,38%), Carlos Kirmayr (60,71%), Cássio Motta (57,14%), Luiz Mattar (52,63%), Fernando Meligeni (44,8%) e Ronald Barnes (48,48%).

França e Suíça batem recorde na Copa Davis
O maratônico duelo entre Suíça e França, pelas quartas-de-final da Copa Davis de 2001, bateu um recorde: durante as cinco equilibradas partidas, foram disputados 275 games durante 21 horas, determinando o mais longo confronto em qualquer nível da Davis, desde a introdução do tie-break, em 89. Três dos cinco jogos terminaram no quinto set. A França venceu.

Como funcionam os testes antidoping do tênis?
Segundo a Associação masculina, mais de mil exames de urina são feitos durante a temporada, muito deles com os atletas fora de competição. As normas seguem o regulamento olímpico, ou seja, há punição severa para o uso de anabolizantes, como foram os casos do argentino Juan Ignacio Chela e Guillermo Coria. Ele pegaram pena mínima - três meses, perda de todos os pontos desde o teste positivo e perda do prêmio daquele torneio - por haver provado que não ingeriram a substância intencionalmente. Em caso extremo, o jogador pode pegar dois anos de suspensão, perder todos os pontos e pagar multa equivalente a seus dois últimos anos de carreira.

Os feitos de Margaret Court
A australiana Margaret Smith Court detém o recorde absoluto de quantidade de títulos vencido numa única temporada. Em 70, ela ganhou nada menos que 21 campeonatos. Curiosamente, a segunda e terceira melhores marcas também são dela: 18 troféus tanto em 69 como em 73.

Nastase ficou três anos sem perder um set em Monte Carlo.
O folclórico romeno Ilie Nastase detém uma das maiores façanhas do tênis profissional. No torneio de Monte Carlo, um dos mais importantes sobre o piso de saibro, Nastase ganhou nada menos que 32 sets consecutivos, entre 71 e 74, período em que foi tricampeão.

Titular da Davis aos 14 anos
Kenny Banzer, de Liechtenstein, tornou-se o mais jovem tenista a disputar uma partida oficial da Copa Davis, ao ser escalado para o jogo de duplas contra a Argélia, no zonal africano de 2000. Ele tinha então 14 anos e cinco dias. Em simples, o recorde ainda pertence a Hadi Badri, dos Emirados Árabes, que em 95 atuou aos 14 anos e 42 dias. Na edição 2000 da Davis, nada menos que 16 tenistas foram titulares com 15 anos ou menos.

Carência de canhotos
A única vez na história do tênis profissional masculino que todos os semifinalistas de um torneio eram canhotos aconteceu no WCT de Richmond, em 80, quando jogaram Victor Amaya, John McEnroe, Roscoe Tanner e Guillermo Vilas. O campeão foi McEnroe.

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Vídeos


Sampras e seus smashes
Série de incríveis smashes de Pete Sampras

 


Melhores lances de 2006
Seqüência de jogadas sensacionais do tênis masculino

 


Dupla mista histórica
Rafael Nadal com Anna Kournikova, Roger Federer com Martina Navratilova

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